Como um exército fantasma conseguiu enganar Hitler na Segunda Guerra Mundial

Como um exército fantasma conseguiu enganar Hitler na Segunda Guerra Mundial

Você saberia dizer qual a relação entre a Segunda Guerra Mundial, um grupo de artistas, tanques de guerra infláveis e as falhas do exército de Hitler?

Parece o roteiro que une ficção e realidade. No entanto, todos esses elementos fazem parte de um de evento histórico incrível e uma das estratégias mais eficazes ocorridas durante a Segunda Guerra.

Bill Blass, Ellswoth Kelly, Arthur Singer e Art Kane foram artistas americanos reconhecidos por sua criatividade. Porém, muito além disso, esses homens encabeçaram uma das mais inusitadas intervenções artísticas da história da humanidade, salvando milhares de vidas.

Membros do chamado “Ghost Army” ou Exército Fantasma, Blass e seu time integravam essa tropa especial, cuja missão principal era enganar o inimigo.

Um exército de ilusões

O Exército Fantasma era uma tropa de elite especializada que usava criatividade e imaginação para confundir o inimigo.

Usando tanques de guerras infláveis, fantasias, códigos de rádio e alto falantes com tiros previamente gravados, esses soldados avançavam nas florestas da França, para evitar o avanço das tropas nazistas e, consequentemente, inúmeras mortes.

exército fantasma

Por meio de uma tecnologia nada avançada, o Exército Fantasma passou para a história como uma das tropas mais eficazes. Com 1100 soldados no total, o chamado Ghost Army encenou cerca de 20 batalhas de mentira entre 1944 e 1945, começando pela Normandia duas semanas após o Dia D e terminando no Vale do Rio Reno.

Todos os apetrechos de ilusão serviram muito bem para não apenas enganar, como também intimidar o inimigo. Além da fantasia, os soldados também cuidaram de espalhar os boatos pelos cafés franceses, fazendo com que o Exército Fantasma se tornasse real, pelo menos aos ouvidos dos espiões.

A ideia do Exército Fantasma era principalmente criar uma verdadeira percepção de força bélica diante do inimigo. Para isso, além de tanques infláveis imponentes, os solados utilizavam um material de som potente capaz de transformar os sons de tiros em algo realmente estrondoso.

Apenas para se ter uma ideia, com o equipamento utilizado era possível ouvir o som da chegada dos tanques infláveis e dos tiros de mentira a cerca de 24 km de distância.

ghost army

Outra armadilha do Exército Fantasma era o uso do Código Morse para enviar mensagens falsas dando a ideia de que unidades aliadas estavam na vizinhança, mesmo quando já haviam saído.

Com tamanha engenhosidade, estima-se que o Exército Fantasma foi responsável por diversas vitórias aliadas na Europa durante o período, além de salvar a vida de centenas de soldados.

A arte da guerra

A história do Exército Fantasma, por uma questão de sigilo militar, foi mantida a sete chaves até 1996, quando se transformou em um documentário dirigido por Rick Beyer.

O filme retrata bem a história de todos os soldados envolvidos nessa tropa especial, bem como, mostra a engenhosidade e as peripécias conseguidas em um contexto bastante dramático.

Quem diria que simples tanques infláveis poderiam fazer tamanho estrago, não é mesmo? O poder dos infláveis vai mesmo além da imaginação!

Você já conhecia a história do Exército Fantasma? Gostou de saber mais? Deixe seus comentários abaixo!

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Luis Silvestre
Luis Silvestre
Luis Silvestre é fundador e CEO da RVB Balões e Infláveis empresa com 23 anos e líder de mercado na fabricação de infláveis promocionais. Sempre apaixonado por balões hoje é tetracampeão brasileiro de balonismo.
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